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Indice: Capacidade da empresa agir preventivamente
10/09/2006

A ANS (Agência Nacional de Saúde) explicou que, na elaboração de seu índice, deu mais peso aos indicadores que avaliam a capacidade da operadora de planos de saúde de agir de modo preventivo.

Foram consideradas as ações básicas de atenção à saúde que previnam ou detectem doenças em seu estágio inicial.

`Queremos com isso sinalizar para o mercado que é preciso repensar o atual modelo de assistência médica, que está baseado na execução de procedimentos caros e na incorporação acrítica de tecnologia -o que levará o sistema a uma espiral de custos impagáveis e com pouco reflexo na qualidade`, declarou o diretor-presidente da ANS, Fausto Pereira dos Santos.

Santos afirma que, com a avaliação, a ANS quer saber se determinada empresa está sabendo cuidar de seus beneficiários de maneira que eles tenham acesso a exames e consultas preventivas.

`Estamos querendo ver se a atenção à saúde básica está sendo bem feita ou se os pacientes já estão chegando no sistema com resultados catastróficos, com necessidade, por exemplo, de amputação ou com um quadro de infarto.`

Indicadores
Entre os indicadores que fazem parte da avaliação elaborada pela ANS sobre atenção à saúde, estão a proporção de cesarianas, a taxa de internações por diabetes e a quantidade de mamografias feitas.

Outros aspectos avaliados na constituição do índice final são a saúde financeira (que considera, entre outros indicadores, o grau de endividamento e de liqüidez das empresas operadoras de planos de saúde).

O grau de satisfação dos beneficiários (avaliado a partir do índice de reclamações de usuários com autos de infração e do número de processos transitados em julgado) também foi considerado.

Por último, foram avaliadas ainda as informações sobre a estrutura e operação dessas empresas, baseando-se na taxa de internações de seus beneficiários na rede hospitalar do SUS (Sistema Único de Saúde), entre outros.

Resultados

Comparando os quatro critérios citados (atenção à saúde, situação financeira, estrutura e satisfação dos usuários), os dados da ANS mostram que o quesito em que as operadoras médico-hospitalares se saíram melhor foi a satisfação do beneficiário, com índice de 0,740.

O pior resultado obtido pelas empresas foi justamente na atenção à saúde, com indicador de 0,434.

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