Software possibilita identificar anomalias a partir da 12ª semana de gestação
São Paulo, 29 de março de 2010 – Quem acompanha a novela “Viver a Vida” viu algumas semanas atrás a personagem Dora, interpretada por Giovanna Antonelli, rejeitar um exame de DNA diante de seu médico ao saber que, com tão pouco tempo de gestação, correria risco de abortar ao se submeter à amniocentese, procedimento para colher o DNA do bebê. Mas nem sempre é fácil para a mãe tomar essa decisão, já que esse procedimento delicado é o mesmo usado para conferir a suspeita de que o bebê pode ter algum problema genético.
Algumas alterações genéticas são provocadas por erros na combinação dos cromossomos, durante a formação do DNA do bebê, e podem ocorrer com qualquer casal. São as chamadas cromossomopatias. No Brasil, a cada 300 mães na faixa etária de 35 anos, uma terá um bebê com alguma cromossomopatia. “A mais conhecida delas é a Síndrome de Down (ou trissomia do cromossomo 21), mas outras, como a trissomia do 13 ou do 18, são tão graves que são incompatíveis com a vida devido à má formação do bebê”, explica o obstetra Luciano Nardozza, especialista em medicina fetal do Hospital Santa Catarina.
Durante o pré-natal, é possível detectar a cromossomopatia a partir da 12ª semana de gestação por meio de um ultrassom morfológico, que não é invasivo. No procedimento, o médico faz um exame para detectar a “translucência nucal”. Se houver algum indício de que o bebê pode ter uma cromossomopatia, o ginecologista pede a amniocentese (análise do líquido amniótico) ou uma biopsia do vilo coreal (pedaço da placenta). Estes são procedimentos mais invasivos e com um pequeno risco de aborto para a mãe – conforme ouvimos o médico da novela explicar para Dora.
A importância desse exame é para preparar os pais para ter um filho especial, adiantar exames preventivos ou mesmo para, em casos em que o bebê não vá sobreviver, impetrar um pedido ao juiz para interromper a gravidez. Para tentar reduzir a necessidade de a mãe ter que se submeter ao exame de aminiocentese ou à biópsia, o Hospital Santa Catarina dispõe de um software para calcular o risco do bebê ser portador de uma cromossomopatia. Trata-se de um programa desenvolvido pelo Fetal Medicine Foundation, da Inglaterra, ainda raro no Brasil.
Depois do ultrassom morfológico, o médico abastece o programa com as informações da mãe e do bebê, gerando um índice de risco da criança ser portadora de uma cromossomopatia. “Esse cálculo é importante para não expor a mãe a riscos desnecessários. Só com o ultrassom morfológico, preciso submeter a mãe ao risco de estourar a bolsa com a aminiocentese ou biópsia por qualquer indício que se apresente. Pode ser algo que depois se constata que é irrelevante”, afirma. O programa está disponível para todas as mães que, em conjunto com seu médico, tiverem indicação para a realização de um exame mais detalhado a partir da 12ª semana de gestação.
Mais informações poderão ser obtidas por meio do serviço de atendimento ao cliente pelo pelo e.mail sac@hsc.org.br ou pelos telefones: (11) 3016-4374/ 3016-4357 ou 0800-7741115.
Hospital Santa Catarina
O Hospital Santa Catarina (HSC) faz parte da Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC), segunda maior instituição filantrópica do país de acordo com a Kanitz&Associados. O HSC é referência na prestação de serviços de alta complexidade como cirurgias Neurológicas, Cardiológicas e atendimento à crianças prematuras. Fundado em 1906 pelas Irmãs da Congregação de Santa Catarina o HSC dispõe de 320 leitos, 24 salas de cirurgia, 5 unidades de tratamento intensivo (UTIs Neurológica, Cardiológica, Pediátrica, Neonatal e Geral) e pronto atendimento 24 horas. A Associação Congregação de Santa Catarina é composta por 28 obras filantrópicas distribuídas em saúde (11 hospitais - no qual o HSC está inserido), educação (7 unidades: colégios e creches) e assistência social (7 obras: residenciais, lares e centros de convivência para idosos e AMAS – (Assistência Médica Ambulatorial).
FONTE:
Cristina Camarena
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