Apenas 19 centros cirúrgicos do país estão habilitados a fazer a operação; procedimento é feito por meio do SUS desde 2004.
O transplante de fígado é a esperança de uma vida saudável para mais de 6 mil brasileiros* que esperam até 51 meses pela operação. Além do doador, outro desafio dos pacientes é encontrar hospital capacitado para realizar o procedimento. Dentro deste cenário, surge o Hospital Bandeirantes, referência nos atendimentos de alta complexidade e que realiza transplante de fígado desde 2004 pelo SUS – Sistema Único de Saúde.
“Somos um dos 19 centros cirúrgicos do País habilitados a realizar este tipo de intervenção. Temos toda a infra-estrutura de tecnologia e pessoal para atenuar o sofrimento do paciente que já espera anos pelo órgão”, comenta Dr. Wagner Cordeiro Marujo, cirurgião-hepático do HB.
Marujo comanda, ao lado de Bruno Zilberstein, cirurgião do aparelho digestivo, a ala de transplantes de fígado do HB, que conta com duas equipes transplantadoras hepáticas compostas por oito cirurgiões, além de enfermeiros e auxiliares.
Segundo Zilberstein, foram realizadas, em 2008, 10 operações, sendo cinco cirurgias intervivas e cinco com doadores falecidos. A estimativa anual de transplante, no HB, é de 12. “Tivemos sucesso em todas as intervenções”, afirma.
O médico diz que atualmente, 85% das pessoas sobrevivem ao primeiro ano do transplante. “Após cinco anos, 80% dos transplantados têm vida normal”, relata.
O uso excessivo de álcool, infecção pelos vírus das hepatites B ou C, algumas doenças genéticas, hepatite auto-imune e cirrose são as causas principais do problema.
SOBRE O HOSPITAL BANDEIRANTES
Localizado no bairro da Liberdade, região central da capital paulista, o Hospital Bandeirantes tem mais de 30 anos de existência e é referência em atendimentos de alta complexidade, com know-how nas áreas de atenção cardiovascular, fraturas de crânio, coluna e ossos, urologia e nefrologia, oncologia e cirurgias especializadas.
No segundo semestre de 2009, será inaugurada uma nova ala do Hospital Bandeirantes. Com 16.800 metros quadrados, a unidade terá Centro de Oncologia, ressonância magnética e medicina nuclear e mais 120 leitos, totalizando 300, sendo 80 de UTI. O investimento para a ampliação é de R$ 45 milhões
* Dados do Ministério da Saúde – www.saude.gov.br
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