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Valores dos planos expulsam idosos da cobertura
18/09/2006
Está cada dia mais difícil os idosos brasileiros manterem os planos de saúde. Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Strategy, em 1998, cerca de 23% dos beneficiários dos planos de saúde no Brasil se encontravam na faixa etária superior aos 59 anos. No ano passado o número caiu para apenas 8%. A pesquisa detectou ainda que a mudança ocorreu pós 1999, quando entrou em vigor uma nova legislação. Outra situação diz respeito a separação do mercado de planos de saúde em planos antigos – para os contratados até 1999 – e os efetuados após essa data. Para se ter uma idéia, pessoas acima dos 60 podem pagar de R$ 406,14 na cobertura mais simples a mais de R$ 1 mil, a depender do tipo de serviços inclusos.De acordo com o estudo, os planos firmados antes 1999 eram mais baratos por causa da falta de regras específicas para o segmento. A pesquisa informa que naquela época, 23 de cada 100 clientes eram idosos. A Lei 9.656/98 que rege os novos planos de saúde, garante cobertura completa a todos os beneficiários, de tratamentos de hemodiálise, câncer e Aids, o que não acontecia com os planos antigos. Nos planos novos, apenas oito em cada 100 beneficiários têm mais de 59 anos.
Para a família de Evelin Santos, 68 anos, desde que ela passou para a faixa mais avançada no plano de saúde, a família se vê envolvida numa bola de neve. “Hoje pagamos cerca de R$ 600 apenas com ela. É uma vergonha num país como este não existirem leis que regulamentem isso. Os idosos são os que sempre mais sofrem”, desabafa a neta Júlia, 23 anos. A jovem revela que o esforço para manter a avó no plano envolve toda a família. “Ela pagava R$ 200 há quase dez anos atrás. O aumento foi no mínimo uma exploração sem precedentes”, desabafa.
Já a professora Ligia Ramos, que há 17 anos paga as despesas da mãe, radicalizar foi a única solução. “Ao passar dos 60 anos, minha mãe teve um aumento na mensalidade, precisei destinar 80% do meu salário para manter o plano dela. Foi impossível”, diz. Ela revela que a mãe hoje é usuária do sistema único de saúde e quando acontece algo mais grave ela usa parte da aposentadoria da mãe para socorrê-la. “Mês passado ela ficou muito resfriada. Como mora comigo e minha irmã, ela aplica parte de seu benefício na caderneta de poupança. Graças a Deus somos muito contidos em relação a dinheiro e quase não temos muitos gastos, mas sei que muitas famílias sofrem quando seus parentes mais velhos ficam doentes”, desabafa.
A pesquisa revelou ainda que, no Brasil, pouco mais de dois em cada 10 brasileiros consegue pagar por um plano de saúde. Mas o efeito da progressão geométrica dos preços em relação à idade dos beneficiários tem causado estragos consideráveis.
É cada vez menor a presença de pessoas com mais de 59 anos entre os clientes dos planos de saúde. A pesquisa detectou ainda que, para as operadoras, os idosos representam custos muito maiores que os jovens — entre cinco ou seis vezes na faixa dos 60 anos e, segundo estudo da própria ANS, até 10 vezes mais após os 70 anos.
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