[sair]
Simpro
Carreiras
Quem Somos
Serviços
Anunciantes
Assinatura Revista
Publicidade
Revista Simpro
Sistemas
Suporte Simpro
Portal TUSS
Informações
Legislações
Links Importantes
Notícias
Políticas de Privacidade
Central do Cliente
Dúvidas Frequentes
Fale Conosco
Notícia
Home
>
Simpro
>
Notícia
Propostas que de social nada têm
19/02/2006
Quando o assunto é o plano de saúde social, as críticas são ainda maiores. Lumena Sampaio, advogada do Idec, diz que a proposta das operadoras de Minas Gerais, que foi encampada pela Associação Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo (Abrange), é um retrocesso nas conquistas nesse setor:
— A cobertura do plano social é menor do que a definida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O plano ambulatorial da ANS prevê consultas e exames. No social, estes exames só podem ser clínicos e estão excluídos aqueles com imagens (ultra-sonografia, ressonância, etc.). Isso joga para os médicos a responsabilidade de fazerem diagnósticos sem exames complementares.
Ela ressalta que, como o plano social só pode ser coletivo, o reajuste anual não seguirá o percentual determinado pela ANS. Com isso, um plano pode começar barato e, no segundo ano, ficar caro. Segundo Lumena, o consumidor de baixa renda terá dificuldade para entender as restrições impostas. Procurada, a ANS não se pronunciou.
Lumena afirma ainda que a proposta prevê acabar com o ressarcimento ao SUS pelo atendimento feito aos clientes das operadoras:
— As operadoras já estão devendo muito ao SUS e o que elas querem é o perdão da dívida.
Renata Molina, técnica do Procon/SP, lembra que foram restrições à internação e a exames mais complexos que levaram muitos consumidores a procurarem a Justiça nos planos anteriores à lei 9.656:
— O plano social limita a assistência médica integral e impõe restrições a diagnósticos que necessitam de tecnologia.
Maria Inês Dolci, advogada da Pro Teste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, diz que estas propostas vão excluir ainda mais os que já estão excluídos:
— O governo não tem nem critério claro para definir os consumidores de baixa renda. Passamos por esse problema quando foi instituída a tarifa social para a energia. E o pior é que estas propostas que enganam os consumidores têm o apoio das agências reguladoras.
Fonte:
Mais Noticias
JANEIRO (68 NOTÍCIAS)
FEVEREIRO (81 NOTÍCIAS)
MARÇO (129 NOTÍCIAS)
ABRIL (171 NOTÍCIAS)
MAIO (153 NOTÍCIAS)
JUNHO (94 NOTÍCIAS)
JULHO (154 NOTÍCIAS)
AGOSTO (163 NOTÍCIAS)
SETEMBRO (153 NOTÍCIAS)
OUTUBRO (215 NOTÍCIAS)
NOVEMBRO (179 NOTÍCIAS)
DEZEMBRO (65 NOTÍCIAS)
Voltar