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Médicos rejeitam propostas de planos
20/02/2006
Para eles, redução da cobertura dos contratos para baixar custo do serviço, como querem as operadoras, é desonestidade
Médicos de todo o país estão mobilizadas para impedir que a proposta de redução da cobertura dos contratos dos planos e seguros de saúde para baixar o custo do serviço seja aprovada pelo Ministério da Saúde. “A posição dos profissionais é unânime e contrária a essa proposta indecorosa, pois é impossível fazer medicina dessa forma”, afirma José Luiz Gomes do Amaral, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), que esteve ontem em Belo Horizonte, reunido com representantes de associações médicas e de sociedades de especialidades médicas de todos os estados brasileiros. “Imagina se tenho suspeita de uma doença em um paciente e preciso de exames para constatá-la, mas tenho que encaminhá-lo ao SUS (Sistema Único de Saúde) para fazer exame, porque o seu plano não cobre?”, questiona. “Ou se o paciente vem ao meu consultório, precisa de ser internado para tratamento, mas tenho que encaminhá-lo para buscar uma vaga no sistema público? E a minha especialidade sobre o seu estado clínico?”, alerta.
Além da questão de saúde, Amaral ressalta que a proposta também não é vantajosa para o usuário do ponto de vista econômico. Para ele, é desonesto fazer um paciente pagar R$ 25 por um plano de saúde que só cobre consultas, por exemplo, sendo que, se ele pagar R$ 40 por consultas particulares ao longo do ano, gasta menos que o plano. “Esse tipo de plano recolhe prestações mensais que só enriquecem as empresas, sem dar garantia de saúde ao consumidor”, afirma. “Assim como em um seguro, o pequeno risco é suportável. A grande preocupação é o grande risco”, observa. A entidade já manifestara contra a mudança na legislação dos planos de saúde, em um documento assinado em conjunto com o Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Paulista de Medicina (APM), Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) e Procon-SP. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) também está contra a proposta e enviou carta à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), requerendo um posicionamento firme sobre o assunto.
A iniciativa da flexibilização dos contratos de planos de saúde partiu das operadoras que atuam em Minas, onde foi criado um grupo de trabalho para buscar soluções para o crescimento do setor de saúde suplementar, coordenado pela Associação Brasileira de Medicina de Grupo em Minas (Abramge-MG). Um dos argumentos apresentados é de que, viabilizada a proposta, as empresas poderiam pôr no mercado planos com menor cobertura e com menos tipos de serviços, que terão preço reduzido para atingir a população de baixa renda. Outro objetivo é recuperar os 8 milhões de usuários que deixaram de usar o sistema de saúde suplementar nos últimos anos, por causa dos preços elevados e conquistar outros 20 milhões de consumidores, o que faria com que o segmento atingisse a marca de 60 milhões de usuários. O pedido de mudança no limite de cobertura dos contratos foi enviado ao ministro da Saúde, Saraiva Felipe, e está sendo analisado por grupos de trabalho.
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