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O RISCO DA OSTEOPOROSE
10/03/2010

Anualmente, cerca de 1,5 milhão de fraturas são causadas pela doença, taxa de incidência mais alta do que as de ataques cardíacos, acidente vascular cerebral e câncer de mama somadas

Com a proximidade do 11º Congresso Pan-Americano do Leite, é importante trazer para a discussão uma doença que é cada vez mais comum na sociedade: a osteoporose. Nela, os ossos se tornam frágeis e com tendência a se quebrarem. Se não prevenida ou deixada sem tratamento, pode progredir sem dor até a quebra de um osso. Essas quebras de ossos, chamadas de fraturas, ocorrem normalmente no quadril, espinha dorsal e punho.
A osteoporose afeta ambos os sexos, embora a incidência seja geralmente maior em mulheres pós-menopausa. A ingestão de leite e derivados é fundamental para suplementar o cálcio e a vitamina D necessários para evitar esta doença.      “As reservas de cálcio são depositadas no esqueleto durante os anos de adolescência e começo de vida adulta, e quem não inclui quantidades adequadas de leite e derivados à dieta tem menor densidade mineral nos ossos, resultando em osteoporose com o avançar dos anos”, destaca a nutricionista da Láctea Brasil, Licínia de Campos.
Entre os fatores de risco para a doença estão o sedentarismo; a baixa estatura; a alta ingestão de fumo, álcool e cafeína; os distúrbios hormonais; a menopausa precoce cirúrgica ou natural e o tratamento prolongado com corticoides. “A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para mudar a realidade de cerca de 10 milhões de brasileiros portadores da doença”, analisa Licinia.
Por ter um curso silencioso, em 75% dos casos o osteoporose só é diagnosticada após algum tipo de fratura. Anualmente, cerca de 1,5 milhão de fraturas são causadas pela doença, taxa de incidência mais alta do que as de ataques cardíacos, acidente vascular cerebral e câncer de mama somadas. Por isso, listamos algumas informações que você precisa saber sobre a doença:

1- A osteoporose não é uma doença fatal. Entretanto, as fraturas decorrentes da osteoporose podem ter consequências bastante sérias e inclusive levar ao óbito. As fraturas de quadril são as mais graves e, na maioria dos casos, chegam a ser fatais no prazo de um ano. No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, ocorrem anualmente cerca de 1 milhão de fraturas decorrentes de osteoporose, das quais 250 mil são de quadril. Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia as fraturas por osteoporose ocorrem três vezes mais do que doenças coronárias; sete vezes mais do que derrame cerebral e oito vezes mais do que câncer de mama.

2- A queda do nível de cálcio nos ossos é maior depois da menopausa, entretanto sua instalação pode se iniciar na infância. Portanto, sua prevenção deve ocorrer ao longo da vida. É importante garantir a formação de ossos resistentes durante a juventude e vida adulta, uma vez que o a massa óssea começa a ser fortalecida já na infância e seu pico ocorre por volta dos 20 anos de idade. Uma dieta que tenha boa quantidade de cálcio, a prática de atividades físicas e a exposição à luz do sol – necessária para a formação de vitamina D -, são fatores fundamentais para que crianças e adolescentes desenvolvam uma massa óssea de qualidade, fundamental para a prevenção futura.

3- O sol é a única fonte natural de vitamina D, fundamental para a absorção do cálcio pelo corpo. Sendo assim, recomenda-se tomar sol diariamente por 15 a 30 minutos expondo as regiões de colo, braços e rosto sem a utilização de protetor solar já que ele bloqueia também a formação da vitamina D. Essa exposição deve ser feita até às 10h e depois das 16h para não correr o risco de câncer de pele.

4- A prática de atividade física adequada é fundamental para fortalecer os ossos, os músculos, melhorar o equilíbrio e consequentemente evitar quedas e fraturas. A força muscular sobre os ossos constitui o estímulo fundamental para a manutenção e o aumento da massa óssea. Além do bem-estar físico, os exercícios proporcionam conforto social e emocional. Dessa forma, a pessoa com osteoporose se sente mais segura em manter uma vida ativa, não se privando até mesmo de pequenos hábitos do dia a dia, atitude muito comum ao descobrir a doença.

5- Caso a pessoa não consuma a quantidade diária de cálcio necessária, pode apresentar maior risco de ter osteoporose. É importante lembrar que existem várias fontes de cálcio como derivados de leite, peixe e vegetais verdes escuros. A quantidade diária recomendada está entre os 800 e os 1.000 mg, para os jovens, e entre 1.000mg e 1.200 mg nos adultos, uma vez que perdem mais cálcio do que os jovens.

6- A osteoporose não tem cura, mas existem tratamentos capazes de impedir a sua progressão, evitar maiores complicações e reduzir significantemente o risco de fraturas. Por ser uma doença crônica, tomar o medicamento continuamente e de forma adequada é fator essencial para o seu controle.

Serviço:
Nome do evento: 11º Congresso Pan-Americano do Leite
Data: 22 a 25 de março de 2010
Local: Minascentro (Centro Mineiro de Promoções Israel Pinheiro) - Rua Curitiba, 1264 - Centro – Belo Horizonte - MG
Outras informações: http://www.congressofepale.com/


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