Durante simpósio satélite serão demonstrados os avanços no tratamento clínico e cirúrgico da fibrilação atrial
No próximo dia 14 de setembro, durante o 64º Congresso Brasileiro de Cardiologia, renomados especialistas do HCor – Hospital do Coração, em São Paulo , irão participar do Simpósio Satélite com o tema: “Fibrilação Atrial: aspectos diagnósticos e terapêuticos”. Na ocasião, serão discutidos os aspectos mais relevantes e atuais da fibrilação atrial, com ênfase à aplicação prática das mais modernas técnicas de tratamento.
Entre os temas abordados durante o Simpósio Satélite HCor destacam-se a abordagem clínica, tratamento medicamentoso, intervencionista e cirúrgico da fibrilação atrial - que é um tipo de arritmia cardíaca em que a freqüência e o ritmo do coração tornam-se anormais.
A fibrilação atrial é a arritmia cardíaca mais freqüente na atualidade. No Brasil estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas sejam portadoras desta arritmia. Na medida em que aumenta a idade média da população este distúrbio torna-se mais prevalente chegando à taxa de 9% aos 80 anos.
Segundo José Carlos Pachón, responsável pelo Serviço de Arritmias do HCor, basicamente a fibrilação atrial se apresenta como paroxística (curtos episódios inesperados), persistente ou permanente. Além de causar sintomas como palpitações, intolerância ao esforço e mesmo insuficiência cardíaca é diretamente responsável por 40% dos fenômenos trombo-embólicos (obstrução de vasos por coágulo de sangue) cujas manifestações mais graves são o “derrame cerebral” e a embolia pulmonar. “Recentemente ocorreram grandes avanços no tratamento definitivo da fibrilação atrial por meio da ablação por cateter. Neste sentido, as novas técnicas de mapeamento espectral desenvolvidas no laboratório de eletrofisiologia do Hospital do Coração e os novos cateteres de ablação com sistemas de irrigação com soro fisiológico têm permitido obter excelentes resultados no tratamento definitivo desta arritmia com alto índice de sucesso e sem complicações”, explica Dr. Pachón.
Além da ablação por radiofrequência os avanços também têm ocorrido na cirurgia da fibrilação atrial, no tratamento clínico, na anticoagulação e na estimulação cardíaca. Todos estes aspectos serão amplamente apresentados e discutidos no Simpósio Satélite do HCor na forma de atualização teórica e discussão de casos clínicos.
Segundo a chefe do Serviço do Centro Cirúrgico HCor, no Brasil, o tratamento cirúrgico da fibrilação atrial é preferencialmente associado ao tratamento de outras doenças cardíacas, principalmente à valvopatia mitral.“A nossa experiência com aplicação clínica de fontes de energia (radiofreqüência, microondas, ultra-som e laser) no Hospital do Coração demonstrou que no seguimento de 6 meses a 3 anos de evolução, 95% dos pacientes que realizaram o procedimento reverteram a fibrilação atrial”, explica Dra. Magaly.
Sobre a fibrilação atrial – a fibrilação atrial causa uma batida do coração rápida e irregular durante a qual as duas câmaras superiores do coração (os átrios), que recebem o sangue do restante do corpo, tremem ou "fibrilam" em vez de bater normalmente. Durante uma batida normal do coração, os impulsos elétricos que fazem os átrios se contrair vêm de uma pequena área do átrio direito chamada nó sinusal. Durante a fibrilação atrial, porém, estes impulsos vêm de toda a superfície dos átrios, gerando 300 a 500 ativações por minuto nas câmaras superiores do coração.
Sobre o Serviço de Arritmias do HCor - a cirurgia representou um grande avanço no tratamento definitivo das arritmias cardíacas. O HCor foi um dos primeiros Hospitais na América do Sul a realizar este tipo de cirurgia graças a um trabalho pioneiro do Prof. Dr. Adib Jatene. Por meio desta técnica, o foco da arritmia cardíaca é retirado cirurgicamente, o que permite a cura definitiva deste grave problema”, explica Dr. Pachón.
Atualmente, a maioria das cirurgias de arritmias foi substituída pela alternativa menos invasiva chamada ablação por radiofreqüência termo-controlada por computador. “Entretanto, quando um paciente portador de arritmia cardíaca necessita de uma cirurgia cardíaca por qualquer outra causa, sua arritmia pode ser corrigida cirurgicamente durante o mesmo procedimento”, finaliza Dr. Pachón.
O HCor sempre foi inovador e pioneiro, buscando oferecer aos seus pacientes os mais avançados recursos, tanto de diagnóstico quanto de tratamento. A Instituição reúne profissionais especializados e equipamentos de ponta para oferecer o acesso ao que há de melhor na cardiologia mundial, tendo se transformado num centro de referência para o diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças cardiovasculares.
Programação do Simpósio Satélite HCor no 64º Congresso Brasileiro de Cardiologia:
Tema: Fibrilação Atrial – aspectos diagnósticos e terapêuticos
Moderador: Dr. Marcelo Jatene
Abordagem clínica e tratamento medicamentoso: Dr. Ricardo Pavanello
Tratamento intervencionista: Dr. José Carlos Pachón Mateos
Tratamento Cirúrgico: Dra. Magaly Arrais
Anote na agenda:
64º Congresso Brasileiro de Cardiologia
Dia 14 de setembro
Local: Centro de Convenções da Bahia
Endereço: Av. Simon Bolivar s/n - auditório 6 – Salvador - Bahia
FONTE:
Target Consultoria em Comunicação Empresarial
Assessoria de Imprensa do HCor – Hospital do Coração
Rita Barão / Rafael Ernandi / Thaís Fernanda
Tel (11) 3063-0477 / (11) 9619-0685