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Prescrito por médico radiologista, meio de contraste em ressonância magnética é seguro para a realização do diagnóstico por imagem, diz especialista
13/03/2013

Utilizada para o diagnóstico de alterações morfológicas e funcionais e no acompanhamento de doenças preexistentes, a ressonância magnética se tornou um dos exames mais presentes e importantes na avaliação dos quadros clínicos dos pacientes. De acordo com o Dr. Homero Melo, diretor dos cursos de tecnologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, "uma das explicações para o uso recorrente deste procedimento está ligado ao fato do meio de contraste aplicado ser o mais seguro dentre os utilizados no diagnóstico por imagem quando comparado com aos métodos que utilizam raios-X, por exemplo. Além disso, com o avanço tecnológico e o investimento dos fabricantes, os equipamentos têm se tornado mais rápidos na execução dos exames e mais confortáveis aos pacientes", diz.
 
Segundo o Dr. Melo, antes de realizar o procedimento, o paciente passa por uma avaliação médica e, com base nessas informações, será inserido em um protoloco de exame. Nessa etapa, é decidida a necessidade ou não do uso do meio de contraste. "A pessoa será posicionada no equipamento de ressonância de acordo com a região a ser estudada. Para o paciente, a única indicação de que o exame está sendo realizado é a emissão de ruídos altos. Para isso, é entregue um protetor de ouvido", afirma.
 
O diretor explica que, nas análises de radiodiagnóstico, as imagens estão na chamada "Escala de Cinza" que vai do branco ao preto. Os meios de contraste são usados para aumentar a diferença entre os tecidos e permitir a melhor visualização dos órgãos do corpo. "Vale ressaltar que para cada método de imagem existe um contraste específico, com propriedades físicas e químicas totalmente diferentes. Por exemplo, na ressonância magnética, ele é baseado no gadolínio, já na tomografia computadorizada, utiliza-se o iodo", conta.]
 
Os meios de contraste são classificados como um produto farmacêutico e, por isso, seguem todas as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Sobre o risco que esse método oferece, o acadêmico destaca: "como todo fármaco, a substância deve ser prescrita por um médico radiologista, que verifica, de acordo com a indicação do exame, a necessidade de sua administração. Da mesma forma que estamos sujeitos a uma reação alérgica a determinado medicamento, alimento ou produto industrializado, existe uma possibilidade de se apresentar alergia após a utilização de um meio de contraste".
 
O especialista ressalta ainda que as indústrias farmacêuticas investem em novas formulações para tornar essas substâncias cada vez mais seguras. "Para cada tipo de meio de contraste há contraindicações, por exemplo, algumas doenças respiratórias, insuficiência renal, alergias anteriores, entre outras. Enfatizo que existem possibilidades de risco, mas que não implicam necessariamente que o paciente não possa realizar a chamada fase contrastada. A decisão fica a critério da equipe médica que irá avaliar o risco-benefício", analisa.
 
Sobre a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo: Tradicional instituição de Medicina, desde 1963, completará 50 anos em 2013. Atualmente, oferece também graduação em Enfermagem e Fonoaudiologia, além de vários cursos de especializações, mestrado e doutorado na Pós-Graduação. Em sua infraestrutura, apresenta importantes laboratórios como de Anatomia, Imunologia, Microbiologia, Farmacologia, Bioquímica, Técnica Cirúrgica, Fisiologia, Biologia Molecular, Cirurgia Experimental, Centro de Simuladores, além de ambulatórios, enfermarias e Centros Cirúrgicos do Hospital da Santa Casa conveniado com a Faculdade. Visite o site: www.fcmscsp.edu.br 
 
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