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Operação da Medial testará demanda do capital externo
19/09/2006
O fim do prazo de reserva das ações da Medial, hoje, será um termômetro do apetite dos investidores por papéis de empresas novatas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) após o fim das férias de verão no Hemisfério Norte. Como os estrangeiros levaram, em média, 65% de tudo que veio a mercado neste ano, a chegada da primeira empresa de medicina de grupo à bolsa pode dar pistas de como será o fluxo de capital para o Brasil nesta temporada pré-eleitoral e de incertezas sobre o ritmo de desaquecimento da economia mundial.
A operação vem no embalo do sucesso de uma correlata, a Diagnósticos da América (Dasa), em que os estrangeiros compraram 68% dos papéis na abertura de capital de 2004 e ficaram com 85% na oferta realizada no primeiro trimestre deste ano. Com a venda de 27 milhões de ações ordinárias (ON, com direito a voto), o lançamento da Medial pode movimentar mais de R$ 500 milhões, considerando-se o intervalo de preços sugerido, de R$ 17 a R$ 23, que consta no aviso ao mercado.
Se saírem nessa faixa indicativa, as ações vão estrear na Bovespa no dia 22 com múltiplos altos quando comparados ao mercado brasileiro. Apesar de se tratar de uma empresa com baixo endividamento e boa geração de caixa, analistas calculam um indicador Preço/Lucro - P/L, a relação entre a cotação e o resultado, que dá uma idéia do prazo de retorno do investimento - na casa dos 50 anos, ante 8 da média da Bovespa. Considerando-se o preço médio, de R$ 20 por ação e o valor patrimonial do papel em 30 de junho a R$ 0,91, os novos aplicadores terão uma diluição imediata de 70,7% no seu investimento.
Dez por cento das ações à venda vão para o varejo, que poderá reservar lotes entre R$ 1 mil e R$ 100 mil. Da oferta total, cerca de R$ 360 milhões, referentes à venda de papéis novos, é que vão para o caixa da Medial. Metade desse valor deve ser destinada a investimentos na rede própria, com a construção ou arrendamento de hospitais, centros médicos e de diagnósticos. Os R$ 180 milhões restantes irão para renovação tecnológica, aquisições e reforço de capital de giro.
Entre os riscos mencionados no prospecto, a Medial cita que os resultados operacionais podem ser afetados pelo aumento nos custos de serviços de assistência à saúde e suprimentos médicos ou por uma utilização dos serviços superior à prevista, que pode ser agravada com o envelhecimento da população. A imposição da regulação de novo leque de coberturas e a política de reajustes determinada pela Agência Nacional de Saúde (ANS) são outros aspectos que podem influir na lucratividade.
Como a oferta só inclui ações ON, a Medial chega à bolsa pela porta da frente, no Novo Mercado, segmento que garante direitos aos minoritários como o voto e o "tag along", o prêmio de controle no caso de venda da companhia.
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