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Aspectos psicosociais são fundamentais para a longevidade.
08/05/2006

O ser humano nunca viveu tanto. "No Distrito Federal a expectativa de vida é uma das melhores do País: 72 anos para os homens e 78 para as mulheres", destaca o psquiatra Raphael Boëchat, doutor em Ciência da Saúde pela Universidade de Brasília. O médico explica que a longevidade observada na Capital Federal está associada à adoção de hábitos específicos, tais como: realização de check ups regulares, alimentação saudável e prática de atividade física regular.

Mas não são só os cuidados com o corpo que fazem a diferença na quantidade de anos que se vai viver, os aspectos psicossociais possuem grande peso. "Estudos realizados pelo Centro de Medicina do Idoso do Hospital Universitário de Brasília comprovaram que idosos que apresentam hábitos de isolamento manifestam uma visível melhora no estado geral quando incluídos em programas de reabilitação - com atividades mentais e físicas periódicas", descreve o médico.

Outro projeto local que se destina à promoção da saúde integral na melhor idade, sob orientação especializada, vem sendo desenvolvido com sucesso pelo Centro Longevidade Golden Spa. "Ali, buscamos propiciar aos idosos a possibilidade de viver com qualidade. Atualmente, percebemos que muitos vivenciam quadros de depressão ligados à solidão e ao sedentarismo. E já está atestado que tais circunstâncias facilitam o aparecimento de doenças como arteriosclerose e hipertensão", explica Dr. Boëchat.

O Centro de Convivência da Melhor Idade, como é chamado o serviço, conta com uma programação variada, que inclui oficinas com atividades físicas, cognitivo-motoras e sociais. "Envelhecer ainda é um tabu em nossa sociedade. Mas, de acordo com prospecções estatísticas, o Brasil será a 6ª nação em número de idosos em 2025. Em 2050, 1 em cada 5 brasileiros terá mais de 60 anos. Assim, quem quiser viver muito, mantendo a autonomia e a independência, terá que aprender a envelhecer", conclui o psiquiatra.
Quando o SUS vai poder "pensar" em oferecer aos idosos que dependem do sistema publico de saúde, cuidados como estes? Afinal os pobres idosos carentes também gostariam que seus derradeiros dias fossem mais felizes


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