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Remuneração
21/09/2006

Para Emerson Fields, da Federação das Unimeds de Minas Gerais, a saúde está encarecendo devido ao envelhecimento gradual da população e a incorporação de novas tecnologias
Remuneração foi o foco do tema do primeiro painel de terça-feira. Os palestrantes levantaram as principais razões pelo elevado crescimento dos custos em saúde, as deficiências do setor e debateram os novos modelos de remuneração, tanto os atuais quanto os ideais.
“A saúde está encarecendo devido ao envelhecimento gradual da população e a incorporação de novas tecnologias. Não há programas de promoção à saúde e nem critérios para a implantação de tecnologia”, analisa Emerson Fields, da Federação das Unimeds de Minas Gerais. Para ele, o ideal seria o pagamento por performance, apesar de dizer que o fee-for-service não vai desaparecer por completo.
Fidelis propõe a avaliação do processo de gestão da informação para melhorar o modelo de remuneração. “Só assim dá para se trabalhar com foco em resultado, e não em redução de custos”, explica. “Não podemos dizer que as palavras confiança, transparência e ética estão ‘gastas’, pois são imprescindíveis para encarar esse processo extremamente difícil, porém necessário”, completa.
Para Sérgio Brito, do Hospital Samaritano de São Paulo, a condição básica é a aliança entre os hospitais e o corpo clínico para, a partir daí, pensar em um modelo de remuneração adequado.
Brito considera o modelo fee-for-service com maior previsibilidade como o processo ideal. “A evolução é irreversível. A migração do pagamento por serviço para pagamento por pacote precisa acontecer por etapas, com reduções graduais para que seja possível avaliar as vantagens e desvantagens dos mecanismos. A gestão do corpo clínico será o grande diferencial dos hospitais.”
Já Pedro Fazio, da Fazio Consultoria, ressaltou a importância de se analisar o modelo como um todo. “É preciso repensar a atividade”, disse, sugerindo critérios para selecionar clientes, grandes responsáveis por gerar negócios e receita; ou optando pela verticalização.
“Não podemos ficar tristes por que o fee-for-service não acaba. Também não podemos projetar nele nossa insatisfação pela falta de recursos. É preciso trabalhar com foco na geração de recursos. A sociedade entre operadoras e prestadores de serviço é o caminho”.

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