A placenta prévia geralmente é diagnosticada nas últimas 12 semanas de gestação. Caracterizada por um sangramento indolor, imotivado e intermitente, o distúrbio pode trazer sérios riscos para a saúde da mãe e filho. O problema surge quando a placenta implanta-se em uma região mais baixa do útero, muitas vezes tampando o orifício do colo do útero, o que pode levar a sangramentos, e isso implica diretamente na oxigenação do bebê, colocando-o em perigo.

“A placenta é o órgão que se desenvolve logo após a implantação do zigoto no útero. É nela que fica a bolsa amniótica e o líquido amniótico , dentro do qual fica o bebê. É a placenta que possibilita que os nutrientes cheguem ao bebê e que as trocas gasosas sejam feitas. Ela também funciona como um filtro que evita que impurezas cheguem ao feto”, explica o médico ginecologista e obstetra Dr Domingos Mantelli Borges Filho.

Em resumo é a placenta a responsável pela qualidade e desenvolvimento do feto durante a gestação. A placenta prévia pode surgir por vários motivos, como: Maternidade tardia, multiparidade, inúmeras curetagens, cirurgias no útero e cesáreas aumentam o risco desta patologia. Mulheres fumantes e usuárias de drogas também podem se tornar vítimas do problema.

Como diagnosticar?

Um exame de ultra-som conseguirá visualizar o problema. O auxílio de um médico experiente favorecerá o diagnóstico, que muitas vezes é similar ao de um descolamento prematuro da placenta, que é geralmente mais grave.

Infelizmente, não há como prevenir o problema,porém, o diagnóstico precoce pode evitar complicações. O primeiro passo é observar o sangramento, se esse for leve, a gestante terá de ficar em repouso absoluto internada no hospital em observação.

Caso o sangramento seja intenso, poderá ser necessário a realização de transfusões sangüíneas. Uma cesariana emergencial também poderá ser feita para evitar que o feto perca oxigênio e venha a óbito.

Caso não tenha riscos para a criança e para a mãe, a cesariana deve ser realizada o mais perto possível do fim da gravidez. Para evitar problemas e reforçar uma gravidez tranquila, o pré-natal é a melhor opção para que se tenha uma gravidez com saúde, evitando riscos para mãe e bebê.

Fonte- Ginecologista e Obstetra Dr. Domingos Mantelli Borges Filho
Site- www.domingosmantelli.com.br

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